domingo, 28 de fevereiro de 2010

Zumbilandia



     Zumbis fazem parte do imaginário popular há anos graças a Romero, Resident Evil, Rec e vários outros filmes ou franquias ajudaram a consolidar a figura do morto – vivo, aquele ser lento que quer comer você (no bom sentido) e que morre com um tiro na cabeça. Zumbilandia é um filme que retrata isso com humor e não fugindo desse universo clássico sobre zumbis.
      
O filme estrelado Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone e Abigail Breslin não para mostrar como surgiu o vírus, o filme quer mostrar depois como é a vida de Columbos (Jesse Eisenberg), um nerd que cria as próprias regras para tentar sobreviver nesse mundo louco. Harrelson faz a contraparte de o cara que sente prazer em matar zumbis. Essa é grande sacada do filme, pois os dois não tem nada em comum e juntos precisam – se salvar. A historia e seus personagens possibilitam uma analogia ao Magico de Oz, cada um em busca de algo, seja Dorothy ou Columbos querendo ir pra casa, ou o insano Talahasse ou o espantalho sem inteligência, todo seus personagens tem uma certa semelhança com o conto, alem disso todos rumam para o oeste. 
O filme conta com a versatilidade de Breslin, que consegue se superar em cada novo filme e Emma Stone é a femme fatale, por qual qualquer um se apaixona. Zumbilandia não quer se assustador mesmo com uma boa qualidade técnica do seus Zumbis, o filme preza pelo bom humor, por seu personagens cativantes e mesmo as vezes dando algum susto no espectador mesmo não sendo esse seu foco.
     
Zumbilandia entra junto com Todo Mundo Quase Morto, comedias que mostram com muito bom humor como seria que agiríamos durante um mundo repleto de mortos vivos, e faz com que isso não seja tão errado, afinal quem não tiraria proveito desse mundo sem lei. O filme só acrescenta ainda mais na nossa imaginação fazendo com que o espectador de certa forma torça para que apareçam zumbis só pelo prazer de aniquilar e ser mais um sobrevivente em um mundo apocalíptico.
 Afinal que não quer matar um zumbi?

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Toy Story


Querendo ou não somos crianças, pois se tinhamos qualidade ou defeitos quando pequenos grande parte continua em nós, trocamos o ciumes pela mãe para ter ciumes da namorada, ainda brigamos por coisas que sção importante para nós, inves de um carrinho agora é um emprego e ainda queremos ficar doente para não ir fazer algo chato.
Toy Story é um filme que nos faz orgulhar de ter brincado de legos ou de playmobil, pois aquilo era importante para nos no momento, se divertir e é isso que o filme faz nos lembrar: a magia. Não acreditamos mais em papai noel, coelhinho da pascoa, acreditamos que temos que arranjar um emprego descente, que prescisamos estudar pro vestibular, e esquecemos de imaginar. É esse o grande merito do filme, fazer nos imaginar que tudo é simples assim como bonecos ganhar vidas após dormimos.
O filme que estreou em 1995 e está sendo relançado em 3D, pode ser que eu esteja enganado, mas o filme revoluionou os anos 90 por ser inteiramente em computação grafica, sendo tambem o primeiro filme da Pixar. Toy Story, para mim, é um dos meus filmes preferidos. Ele consegue fazer rir, chorar, torcer pra tudo dar certo para esses brinquedos. Com uma otima dublagem, o filme é perfeito com suas musicas que faz cantar depois que saimos da sala de cinema, faz arrepiar e emocionar com a cena do foguete. Ele tem erros no roteiro, mas que se importa, pois o filme é sensacional, eu não consigo criticar esse filme, pois ele é importante demais para mim.
Então va ver esse marco cinematografico em 3D, pois só fica uma semana em cartaz e seja criança, leve seus filho, pois a sessão que fui crianças e adultos estamos curtindo pela primeira vez Toy Story e sairam se divertindo. A magia que o filme proporciona vai ser sempre passada de geração em geração. Sempre seremos crianças diante da tela do cinema e Toy Story só reforça essa vontade. Então corra e veja mais de uma vez!!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Me Respeite Fox



Sou colecionador de Dvd a pouco tempo, quando descobri o excelente trabalho do conterrâneo Jotace com seu blog sobre Dvds comecei a acompanha e ver o mal trato que os colecionadores brasileiros recebem por parte das distribuidoras. Sendo a Fox uma delas, por isso ajuda a promover a campanha contra essa falta de consideração, como, lançar a embalagem Slim dizendo que é melhor para a coleção, quando abrimos o dvd ele já cai.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Homem Aranha e os reboots de filmes de Hqs


Há um certo tempo fomos surpreendidos com a noticia do cancelamento da franquia Homem Aranha e já ganharia um reboot. Sam Raimi e todo elenco caem fora, entra Marc Webb para recomeçar com o Homem Aranha nos cinemas, mas será se essa foi à decisão mais acertada, recomeçar a franquia ao invés de continuar com um quarto filme. Para responder essa pergunta precisamos olhar todas grandes franquias e filmes de super heróis.

Anos 2000, estréia X-mem, filme que ajudou junto com Blade (1998) a dar uma explosão nos filmes de super heróis. A franquia começa fazendo sucesso e engatilhando uma continuação para 2003 e acaba se tornando uma trilogia com mais um filme em 2006, que acaba tendo um sucesso de publico, mas um fracasso de critica que acaba anulando um quarto filme. Sem ter para onde correr, acaba fazendo filme sobre seus personagens, o que expande a franquia.

O ano é de 1978, onde estréia Super Homem – o filme que faz um estrondoso sucesso fazendo com que a serie ganhasse mais teres continuações, a franquia acaba ficando desgastada e fica na geladeira até 2006, com o filme Super Homem – o retorno onde acaba eliminando o III e IV filme da franquia, apesar de muitos gostarem,o filme foi um fracasso de bilheteria.

Tim Burton leva para o cinema Batman em 1989, personagem que tinha a sua imagem associada ao seriado dos anos 60. O filme foi um mega sucesso acabou ganhando mais uma continuação que fez sucesso ganhando uma 3ª parte da franquia, mas com uma mudança de elenco e diretor fazendo um sucesso mediano. Na 4ª parte da franquia com o ator principal diferente do anterior a franquia afunda de vez. Em 2005 a Warner lança Batman Begins que faz um sucesso com uma continuação que arrasou bilheterias, mas com uma terceira parte em risco.

Depois de ter vários filmes para a televisão, Hulk ganha em 2003 um filme com efeitos especiais, grande elenco e um diretor de peso, mas nada disso salvou o fracasso do filme, deixando uma possível continuação na geladeira até a Marvel readiquirir os direitos sobre o personagem e fazer um novo filme que apesar de muito elogiado, o filme foi fraco na bilheteria, mesmo o filme não sendo uma continuação, mas também não sendo totalmente um reboot.

Finalmente chegamos em Homem Aranha, franquia de enorme sucesso que após dois ótimos filmes e um terceiro fraco e com uma bilheteria gigantesca. A franquia se perguntava se continuava ou recomeçava, optou por recomeçar. O principal desafio do filme é mostrar para uma mesma geração, um mesmo publico um novo filme que ainda está “fresco” na nossa mente. Um exemplo é o João da padaria ir ver Entre Irmãos ver Tobey Maguire e dizer “Olha lá o cara do Homem Aranha” e depois ver em 2012 um novo ator encarnando o personagem marcado por Tobey Maguire. Dos três protagonistas apenas James Franco conseguiu se desligar da franquia com mais facilidade, então sempre veremos um filme da Kirsten Dunst lembraremos da Mary Jane. A franquia corre o risco de ter o mesmo fracasso de Hulk, pois o seu reboot é muito recente. Homem Aranha teria que ter um reboot, pois Tobey não convence mais como aluno de faculdade e o publico que não lê Hqs não teria mais saco para agüentar o relacionamento vai – e – vem dos dois.
Todas franquias de super heróis vão ter que ganha um reboot, mas a questão é o tempo Batman conseguiu com êxito, outras tentaram continuar e não conseguiram e outras perderam o foco da franquia. Homem Aranha corre o risco de todas, por que podemos ter o filme solo do Venon, poderíamos ver uma continuação, mas ganhamos um remake. Agora só nos resta esperar, pois com o reboot anunciado, diretor escalado, orçamento planejado só falta o anuncio do elenco para começar especular que vai ser o vilão. Pelo menos antes do apocalipse de 2012 veremos ainda uma aventura do amigão da vizinhança.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um olhar do Paraiso




Peter Jackson é um cara que sabe surpreender todos. Ninguém esperava que um cara que tinha filme com tons dramáticos e trashs conseguiria adaptar um livro que tem uma mitologia tão profunda e era considerada uma “nova bíblia” pra muitos. Então venho Senhor dos Anéis e consegui fazer um mega sucesso de bilheteria e levou dezessete oscars.
Assim consegui manter uma amizade com Steven Spielberg e fez King Kong, filme que tem seu mérito pelos efeitos especiais e apresentar de novo um velho personagem.
Então vem Um Olhar do Paraíso, adaptação de um livro, área onde Peter Jackson mostrou ser ótimo, mas o filme decepciona.


O filme que só por carregar o nome de Peter Jackson já leva o publico para o cinema e faz nos pensar em premiação, mostra  que estamos enganados. A historia de uma adolescente que morre e acompanha os familiares e o seu assassino do céu tem um bom potencial, mas o filme não consegue nos fazer se encantar com essa historia. O filme que é narrado pela própria Susie Salmon, a protagonista, é incomodativa em várias partes do filme, chegando em certo momento irritar, pois acaba explicando o obvio, mas a momentos em que ela precisava ser usada. Alem disso o filme perde o seu ritmo em vários momentos em que podia fazer o espectador agarrar a poltrona, principalmente na seqüência em que a irmã de Susie pega a prova do assassino e tem que fugir da casa ( isso não é spoiler, pois é mostrado no trailer). A cena que mais nos deixa tenso é mostrado no trailer, ajuda a cena a perder seu valor, fazendo com que o espectador perca a expectativa.


 Stanley Tucci, um ator de quem gosto muito, é quem consegue salvar o filme de uma desgraça total. Ele consegue retratar um pedófilo de uma forma convincente e doentia, que passa pro espectador um desprezo pelo seu personagem. Susan Sarandon tem seu personagem mal aproveitada e acaba fazendo as vezes de um alivio cômico de uma forma horrível. Um dos poucos méritos desse filme foi fazer eu voltar em acreditar em Mark Wahlberg que fica com um papel com tom dramático e acaba não se saindo ruim como o pai desesperado com a morte da filha. Rachel Weisz está para ter seu nome no pôster, pois pouco aparece no filme e quando aparece é em cenas que acabam tirando ainda mais o ritmo do filme.

Saiorse Ronan que faz Susie tem seu mérito por atuar bem em certos momentos do filme, mas isso não consegue fazer que em certos momentos ela fique apática fazendo com que o espectador vire as costas para Susie e seu mundo perfeito. As cenas em que ela está no céu em certos momentos ficam sem nexo deixando o publico sem entender ou sentir o real significado daquela cena. Peter Jackson tenta muito realizar um contraste entre os opostos com a luz, remetendo ao maniqueísmo, mostrando Tucci num ambiente mais escuro,  o “mundo perfeito” claro como se o sol tivesse sempre em seu apogeu clareando, fazendo com que as sombras, a escuridão não apareça ali.

O filme também peca em criar uma falsa tenção com as musicas de fundo, remetendo a um filme de terror, o que foge totalmente do foco do filme. Além disso, a trilha sonora não combina em nada do filme, por exemplo usar rock em cenas com caráter mais dramático. Não esquecendo do final vergonhoso e decepcionante acabando com o filme de vez remetendo a uma preguiça tanto da escritora, por colocar isso no livro, quantos dos roteiristas ( Fran Walsh, Philippa Boyens e Peter Jackson) por adaptarem, enterrando ainda mais Um olhar do paraíso.

Peter Jackson tentou fazer um filme, mas como disse um amigo meu acabou parecendo um Ghost 2, só que se Patrick Swayze tinha o amor que lhe dava vontade para se despedir e vingar a sua morte, aqui temos Susie, um personagem que parece não ter amor suficiente para tentar ajudar sua família. Peter Jackson só não fica há beira do fracasso , pois tem as “costas quentes” com James Cameron e Spielberg, e O Hobbit, outra adaptação literária, fazendo voltar para a Terra – Media que ele conhece muito melhor.